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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sociologia


A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador daA Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.

Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.

Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.
Índice pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe e gênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.

Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficos — permitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.

Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.

História

Émile Durkheim


Gilberto Freyre


Karl Marx


Vilfredo Pareto

Georg Simmel


Ferdinand Tönnies


Max Weber

A Sociologia é uma área de interesse muito recente, mas foi a primeira ciência social a se institucionalizar. Antes, portanto, da Ciência Política e da Antropologia.

Em que pese o termo Sociologie tenha sido criado por Auguste Comte (em 1838), que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem — inclusive a História, a Psicologia e a Economia. Montesquieu também pode ser encarado como um dos fundadores da Sociologia - talvez como o último pensador clássico ou o primeiro pensador moderno.

Em Comte, seu esquema sociológico era tipicamente positivista, (corrente que teve grande força no século XIX), e ele acreditava que toda a vida humana tinha atravessado as mesmas fases históricas distintas e que, se a pessoa pudesse compreender este progresso, poderia prescrever os "remédios" para os problemas de ordem social.

As transformações econômicas, políticas e culturais ocorridas no século XVIII, como as Revoluções Industrial e Francesa, colocaram em destaque mudanças significativas da vida em sociedade com relação a suas formas passadas, baseadas principalmente nas tradições.

A Sociologia surge no século XIX como forma de entender essas mudanças e explicá-las. No entanto, é necessário frisar, de forma muito clara, que a Sociologia é datada historicamente e que o seu surgimento está vinculado à consolidação do capitalismo moderno.

Esta disciplina marca uma mudança na maneira de se pensar a realidade social, desvinculando-se das preocupações especulativas e metafísicas e diferenciando-se progressivamente enquanto forma racional e sistemática de compreensão da mesma.

Assim é que a Revolução Industrial significou, para o pensamento social, algo mais do que a introdução da máquina a vapor. Ela representou a racionalização da produção da materialidade da vida social.

O triunfo da indústria capitalista foi pouco a pouco concentrando as máquinas, as terras e as ferramentas sob o controle de um grupo social, convertendo grandes massas camponesas em trabalhadores industriais. Neste momento, se consolida a sociedade capitalista, que divide de modo central a sociedade entre burgueses (donos dos meios de produção) e proletários (possuidores apenas de sua força de trabalho). Há paralelamente um aumento do funcionalismo do Estado que representa um aumento da burocratização de suas funções e que está ligado majoritariamente aos estratos médios da população.

O desaparecimento dos proprietários rurais, dos artesãos independentes, a imposição de prolongadas horas de trabalho, e etc., tiveram um efeito traumático sobre milhões de seres humanos ao modificar radicalmente suas formas tradicionais de vida.

Não demorou para que as manifestações de revolta dos trabalhadores se iniciassem. Máquinas foram destruídas, atos de sabotagem e exploração de algumas oficinas, roubos e crimes, evoluindo para a criação de associações livres, formação de sindicatos e movimentos revolucionários.

Este fato é importante para o surgimento da Sociologia, pois colocava a sociedade num plano de análise relevante, como objeto que deveria ser investigado tanto por seus novos problemas intrínsecos, como por seu novo protagonismo político já que junto a estas transformações de ordem econômica pôde-se perceber o papel ativo da sociedade e seus diversos componentes na produção e reprodução da vida social, o que se distingue da percepção de que este papel seja privilégio de um Estado que se sobrepõe ao seu povo.

O surgimento da Sociologia prende-se em parte aos desenvolvimentos oriundos da Revolução Industrial, pelas novas condições de existência por ela criada. Mas uma outra circunstância concorreria também para a sua formação. Trata-se das modificações que vinham ocorrendo nas formas de pensamento, originada pelo Iluminismo. As transformações econômicas, que se achavam em curso no ocidente europeu desde o século XVI, não poderiam deixar de provocar modificações na forma de conhecer a natureza e a cultura.

Correntes sociológicas

Porém, a Sociologia não é uma ciência de apenas uma orientação teórico-metodológica dominante. Ela traz diferentes estudos e diferentes caminhos para a explicação da realidade social. Assim, pode-se claramente observar que a Sociologia tem ao menos três linhas mestras explicativas, fundadas pelos seus autores clássicos, das quais podem se citar, não necessariamente em ordem de importância: (1) a positivista-funcionalista, tendo como fundador Auguste Comte e seu principal expoente clássico em Émile Durkheim, de fundamentação analítica; (2) a sociologia compreensiva iniciada por Max Weber, de matriz teórico-metodológica hermenêutico-compreensiva; e (3) a linha de explicação sociológica dialética, iniciada por Karl Marx, que mesmo não sendo um sociólogo e sequer se pretendendo a tal, deu início a uma profícua linha de explicação sociológica.

Estas três matrizes explicativas, originadas pelos seus três principais autores clássicos, originaram quase todos os posteriores desenvolvimentos da Sociologia, levando à sua consolidação como disciplina acadêmica já no início do século XX. É interessante notar que a Sociologia não se desenvolve apenas no contexto europeu. Ainda que seja relativamente mais tardio seu aparecimento nos Estados Unidos, ele se dá, em grande medida, por motivações diferentes que as da velha Europa (mas certamente influenciada pelos europeus, especialmente pela sociologia britânica e positivista de Herbert Spencer). Nos EUA a Sociologia esteve de certo modo "engajada" na resolução dos "problemas sociais", algo bem diverso da perspectiva acadêmica europeia, especialmente a teuto-francesa. Entre os principais nomes do estágio inicial da sociologia norte-americana, podem ser citados: William I. Thomas, Robert E. Park, Martin Bulmer e Roscoe C. Hinkle.

A Sociologia, assim, vai debruçar-se sobre todos os aspectos da vida social. Desde o funcionamento de estruturas macro-sociológicas como o Estado, a classe social ou longos processos históricos de transformação social ao comportamento dos indivíduo num nível micro-sociológico, sem jamais esquecer-se que o homem só pode existir na sociedade e que esta, inevitavelmente, lhe será uma "jaula" que o transcenderá e lhe determinará a identidade.

Para compreender o surgimento da sociologia como ciência do século XIX, é importante perceber que, nesse contexto histórico social, as ciências teóricas e experimentais desenvolvidas nos séculos XVII, XVIII e XIX inspiraram os pensadores a analisar as questões sociais, econômicas, políticas, educacionais, psicológicas, com enfoque científico.

O sociólogo dentro da organização intervem diretamente sobre os resultados da empresa, contribuindo com os lucros e resultados da organização. quando a organização é observada e estudada podem se verificar as falhas assim alterar seu sistema de funcionamento e gerar lucro.

A sociologia como ciência da sociedade

Ainda que a Sociologia tenha emergido em grande parte da convicção de Comte de que ela eventualmente suprimiria todas as outras áreas do conhecimento científico, hoje ela é mais uma entre as ciências.

Atualmente, ela estuda organizações humanas, instituições sociais e suas interações sociais, aplicando mormente o método comparativo. Esta disciplina tem se concentrado particularmente em organizações complexas de sociedades industriais.

Ao contrário das explicações filosóficas das relações sociais, as explicações da Sociologia não partem simplesmente da especulação de gabinete, baseada, quando muito, na observação casual de alguns fatos. Muitos dos teóricos que almejavam conferir à sociologia o estatuto de ciência, buscaram nas ciências naturais as bases de sua metodologia já mais avançada, e as discussões epistemológicas mais desenvolvidas. Dessa forma foram empregados métodos estatísticos, a observação empírica, e um ceticismo metodológico a fim de extirpar os elementos "incontroláveis" e "dóxicos" recorrentes numa ciência ainda muito nova e dada a grandes elucubrações. Uma das primeiras e grandes preocupações para com a sociologia foi eliminar juízos de valor feitos em seu nome. Diferentemente da ética, que visa discernir entre bem e mal, a ciência se presta à explicação e à compreensão dos fenômenos, sejam estes naturais ou sociais.

Como ciência, a Sociologia tem de obedecer aos mesmos princípios gerais válidos para todos os ramos de conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos sociais quando comparados com os fenômenos de natureza e, consequentemente, da abordagem científica da sociedade. Tais peculiaridades, no entanto, foram e continuam sendo o foco de muitas discussões, ora tentando aproximar as ciências, ora afastando-as e, até mesmo, negando às humanas tal estatuto com base na inviabilidade de qualquer controle dos dados tipicamente humanos, considerados por muitos, imprevisíveis e impassíveis de uma análise objetiva.

Comparação com outras ciências sociais

No começo do século XX, sociólogos e antropólogos que conduziam estudos sobre sociedades não-industrializadas ofereceram contribuições à Antropologia. Deve ser notado, entretanto, que mesmo a Antropologia faz pesquisa em sociedades industrializadas; a diferença entre Sociologia e Antropologia tem mais a ver com os problemas teóricos colocados e os métodos de pesquisa do que com os objetos de estudo.

Quanto a Psicologia social, além de se interessar mais pelos comportamentos do que pelas estruturas sociais, ela se preocupa também com as motivações exteriores que levam o indivíduo a agir de uma forma ou de outra. Já o enfoque da Sociologia é na ação dos grupos, na ação geral.

Já a Economia diferencia-se da Sociologia por estudar apenas um aspecto das relações sociais, aquele que se refere a produção e troca de mercadorias. Nesse aspecto, como mostrado por Karl Marx e outros, a pesquisa em Economia é frequentemente influenciada por teorias sociológicas.

Por fim, a Filosofia social intenta criar uma teoria ou "teorias" da sociedade, objetivando explicar as variâncias no comportamento social em suas ordens moral, estética e históricas. Esforços nesse sentido são visíveis nas obras de modernos teóricos sociais, reunindo um arcabouço de conhecimento que entrelaça a filosofia hegeliana, kantiana, a teoria social de Marx e, ao mesmo tempo, Max Weber, utilizando-se de os valores morais e políticos do iluminismo liberal mesclados com os ideais socialistas. À primeira vista, talvez, seja complexo apreender tal abordagem. Entretanto, as obras de Max Horkheimer, Theodor Adorno, Jürgen Habermas, entre outros, representam uma das mais profícuas vertentes da filosofia social, representada por aquilo que ficou conhecido como Teoria Crítica ou, como mais popularmente se diz, Escola de Frankfurt

Sociologia da Ordem e Sociologia da Crítica da Ordem

A Sociologia, em vista do tipo de conhecimento que produz, pode servir a diferentes tipos de interesses.

A produção sociológica pode estar voltada para engendrar uma forma de conhecimento comprometida com emancipação humana. Ela pode ser um tipo de conhecimento orientado no sentido de promover um melhor entendimento dos homens acerca de si mesmos, para alcançarem maiores patamares de liberdades políticas e de bem-estar social.

Por outro lado, a Sociologia pode ser orientada como uma 'ciência da ordem', isto é, seus resultados podem ser utilizados com vistas à melhoria dos mecanismos de dominação por parte do Estado ou de grupos minoritários, sejam eles empresas privadas ou Centrais de Inteligência, à revelia dos interesses e valores da comunidade democrática com vistas a manter o status quo.

As formas como a Sociologia pode ser uma 'ciência da ordem' são diversas. Ela pode partir desde a perspectiva do sociólogo individual, submetendo a produção do conhecimento não ao progresso da ciência por si ou da sociedade, mas aos seus interesses materiais imediatos. Há, porém, o meio indireto, no qual o Estado, como principal ente financiador de pesquisas nas áreas da sociologia escolhe financiar aquelas pesquisas que lhe renderam algum tipo de resultado ou orientação estratégicas claras: pode ser tanto como melhor controlar o fluxo de pessoas dentro de um território, como na orientação de políticas públicas promovidas nem sempre de acordo com o interesse das maiorias ou no respeito às minorias. Nesse sentido, o uso do conhecimento sociológico é potencialmente perigoso, podendo mesmo servir à finalidades antidemocráticas, autoritárias e arbitrárias.

A evolução da Sociologia como disciplina

A sociologia no mundo foi-se mostrando presente em várias datas importantes desde as grandes revoluções, desde lá cada vez mais foi de fundamental participação para a sociedade mundial e também brasileira.

Desde o início a sociologia vem-se preocupando com a sociedade no seu interior, isto diz respeito, por exemplo, aos conflitos entre as classes sociais. Na América Latina, por exemplo, a sociologia sofreu influencias americanas e europeias, na medida em que as suas preocupações passam a ser o subdesenvolvimento, ela vai sofrer influências das teorias marxistas.

No Brasil nas décadas de 20 e 30 a sociologia estava num estudo sobre a formação da sociedade brasileira, e analisando temas como abolição da escravatura, êxodos, e estudos sobre índios e negros

Nas décadas seguintes de 40 e 50 a sociologia voltou para as classes trabalhistas tais como salários e jornadas de trabalho, e também comunidades rurais. Na década de 60 a sociologia se preocupou com o processo de industrialização do país, nas questões de reforma agrária e movimentos sociais na cidade e no campo e a partir de 1964 o trabalho dos sociólogos se voltou para os problemas sócio políticos e econômicos originados pela tensão de se viver em um país cuja forma de poder é o regime militar.

Na década de 80 a sociologia finalmente volta a ser disciplina no ensino médio,e também ocorreu a profissionalização da sociologia. Além da preocupação com a economia política e mudanças sociais apropriadas com a instalação da nova república, voltam também em relação ao estudo da mulher, ao trabalhador rural, e outros assuntos culminantes.

Áreas de estudo em Sociologia

Os sociólogos estudam uma variedade muito grande de assuntos. Para ter uma idéia geral sobre esses assuntos, visite o sítio do Comitê de Pesquisa da Associação Internacional de Sociologia. Segue uma pequena lista de áreas e tópicos de estudo na Sociologia.

* Demografia social
* Microssociologia
* Sociologia ambiental
* Sociologia da administração
* Sociologia da arte
* Sociologia do conhecimento
o Sociologia da ciência
* Sociologia da cultura
* Sociologia econômica
o Desenvolvimento econômico
o Sociologia das organizações
* Sociologia da educação
* Sociologia das emoções
* Sociologia das histórias em quadrinhos
* Sociologia industrial
* Sociologia jurídica
* Sociologia funcionalista
* Sociologia médica
* Sociologia do esporte
* Sociologia política
* Sociologia das relações de gênero
* Sociologia da religião
* Sociologia rural
* Sociologia do trabalho
* Sociologia urbana
* Sociologia da violência e da criminalidade
* Sociologia da linguagem
* Leituras em sociologia

Tópicos e palavras-chave em Sociologia

* Anomia
* Classe social
* Coerção
* Coesão
* Compreensão
* Cultura
* Desencantamento do mundo
* Emoções e sociedade
* Estruturalismo
* Estrutura social
* Fato social
* Funcionalismo
* Gênero
* Grupo
* Identidade de gênero
* Positivismo
* Raça
* Racionalização
* Revolução
* Simulação
* Sindicalismo
* Trabalho

Sociólogos notórios

* Émile Durkheim
* Fernando Henrique Cardoso
* Herbert Marcuse
* Jürgen Habermas
* Karl Marx
* Max Horkheimer
* Max Weber
* Raymond Aron
* Robert K. Merton
* Talcott Parsons
* Theodor Adorno
* Walter Benjamin
* Gilberto Freyre
* Georg Simmel
* Niklas Luhmann
* Auguste Comte
* Pierre Bourdieu
* Norbert Elias
* Ralf Dahrendorf
* Alfred Schütz


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Filosofia



Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria ») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais relacionados ao mundo e ao homem.

ntrodução geral

Surgiu nos séculos VII-VI a.C. nas cidades gregas situadas na Ásia Menor. Começa por ser uma interpretação des-sacralizada dos mitos cosmogônicos difundidos pelas religiões do tempo. Não apenas de mitos gregos, mas dos mitos de todas as religiões que influenciavam a Ásia menor.

Os mitos foram, segundo Platão e Aristóteles, a matéria inicial de reflexão dos filósofos. Os mitos tornaram-se um campo comum da religião e da filosofia, revelando que a pretensa separação entre esses dois modos do homem interpretar a realidade não é tão nítida como aparentemente se julga.

Modernamente, é a disciplina ou a área de estudos que envolve a investigação, a argumentação, a análise, discussão, formação e reflexão das ideias sobre o mundo, o Homem e o ser. Originou-se da inquietude gerada pela curiosidade em compreender e questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição.

As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das ideias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto a ampliação quanto o questionamento de tais conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as ciências".

Podemos resumir que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração e verdade. Pensamento vem da palavra Epistemologia "Episteme" significa "ter Ciência" "logia" significa Estudo. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:

* Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da natureza crença, da justificação e do conhecimento.
* Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
* Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.
* Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.
* Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.

Definições dos filósofos sobre a filosofia

Em "Eutidemo" de Platão, é o uso do saber em proveito do homem, o que implica, 1º, posse de um conhecimento que seja o mais amplo e mais válido possível, e, 2º, o uso desse conhecimento em benefício do homem.

Para René Descartes, significa o estudo da sabedoria.

Para Thomas Hobbes, é o conhecimento causal e a utilização desse em benefício do homem.

Para Immanuel Kant, é ciência da relação do conhecimento finalidade essencial da razão humana, que é a felicidade universal; portanto, a Filosofia relaciona tudo com a sabedoria, mas através da ciência.

Para Friedrich Nietzsche, a filosofia "É a vida voluntária no meio do gelo e nas altas montanhas – a procura de tudo o que é estranho e problemático na existência, de tudo o que até agora foi banido pela moral." (Ecce Homo)

Para John Dewey, é a crítica dos valores, das crenças, das instituições, dos costumes, das políticas, no que se refere seu alcance sobre os bens ("Experience and Nature", p. 407).

Para Johann Gottlieb Fichte, é a ciência da ciência em geral.

Para Auguste Comte, é a ciência universal que deve unificar num sistema coerente os conhecimentos universais fornecidos pelas ciências particulares.

Para Bertrand Russell, a definição de "filosofia" variará segundo a filosofia que adotada. A filosofia origina-se de uma tentativa obstinada de atingir o conhecimento real. Aquilo que passa por conhecimento, na vida comum, padece de três defeitos: é convencido, incerto e, em si mesmo, contraditório. ("Dúvidas Filosóficas", p. 1)

Concepções de filosofia

Há três formas de se conceber a Filosofia:

* 1º) Metafísica: a Filosofia é o único saber possível, as demais ciências são parte dela. Dominou na Antiguidade e Idade Média. Sua característica principal é a negação de que qualquer investigação autônoma fora da Filosofia com validade, produzindo estas um saber imperfeito, provisório. Um conhecimento é filosófico ou não é conhecimento. Desse modo, o único saber verdadeiro é o filosófico, cabendo às demais ciências o trabalho braçal de garimpar o material sobre o qual a Filosofia trabalhará, constituindo não um saber, mas um conjunto de expedientes práticos. Hegel afirmou: "uma coisa são o processo de origem e os trabalhos preparatórios de uma ciência e outra coisa é a própria ciência."
* 2º) Positivista: o conhecimento cabe às ciências, à Filosofia cabe coordenar e unificar seus resultados. Bacon atribui à Filosofia o papel de ciência universal e mãe das outras ciências. Todo o iluminismo participou do conceito de Filosofia como conhecimento científico.

* 3º) Crítica: a Filosofia é juízo sobre a ciência e não conhecimento de objetos, sua tarefa é verificar a validade do saber, determinando seus limites, condições e possibilidades efetivas. Segundo essa concepção, a Filosofia não aumenta a quantidade do saber, portanto, não pode ser chamada propriamente de "conhecimento da arte".


Definição da filosofia e metafilosofia

A palavra "filosofia" ganha, em dimensões específicas de tempo e espaço[1], formas novas e diferenciadas tornando difícil sua definição. São muitas as discussões sobre sua definição e seu objeto específico.[2] Definir a filosofia é realizar uma tarefa metafilosófica. Em outras palavras, é fazer uma filosofia da filosofia. Aqui se vê que a melhor maneira de se abordar inicialmente a filosofia talvez não seja definindo-a, pois tal definição já exige alguma filosofia.

Esse problema devia ser visto em toda sua seriedade. Não há como se definir sem que se tenha alguma compreensão dada de definição, do mesmo modo que não há como responder adequadamente a uma pergunta, se não partimos de uma compreensão dada de pergunta e resposta. (Sobre a filosofia do perguntar ver Martin Heidegger, Ser e tempo, §2.)

Historicamente, a filosofia é conhecida por ser difícil de definir com precisão, não conseguindo a maioria (se não todas) das definições cobrir tudo aquilo a que se chama filosofia.

Há outros modos de se chegar a uma concepção da filosofia, mesmo sem uma definição.

À falta de uma definição "definitiva", as introduções à filosofia geralmente apostam em apresentar uma lista de discussões e problemas filosóficos, e uma lista de questões que não são filosóficas.

Algumas questões filosóficas incluem, por exemplo, "O que é o conhecimento?", "Será que o homem pode ter livre arbítrio?", "Para que serve a ciência?" ou, até mesmo, "O que é a filosofia?" (vide metafilosofia). A forma de responder a estas questões não é, por seu lado, uma forma científica, política ou religiosa, nem muito menos se trata de uma investigação sobre o que a maioria das pessoas pensa, ou do senso comum. Envolve, antes, o exame dos conceitos relevantes, e das suas relações com outros conceitos ou teorias.

O método da listagem de discussões e problemas filosóficos tem sua limitação: o limite, é o próprio ser. Por si só, ele (o método) não permite que se veja o que unifica os debates e as discussões. É por isso, talvez, que os filósofos não costumam apelar a esse método. Ao invés disso apresentam imagens da filosofia,

Imagens da filosofia
Filósofo em Meditação, óleo de Rembrandt.

Alguns filósofos apresentaram a filosofia através de quadros, ou imagens:

* A principal característica que Aristóteles vê num filósofo é que ele não é um especialista. O sophós (o sábio, tomado aqui como sinônimo de filósofo), é um conhecedor de todas as coisas sem possuir uma ciência específica. O seu olhar derrama-se pelo mundo, sua curiosidade insaciável o faz investigar tanto os mistérios do kosmos (o universo) como o da physis (a natureza), como as que dizem respeito ao homem e à sociedade. No fundo, o filósofo é um desvelador, alguém que afasta o véu daquilo que está a encobrir os nossos olhos e procura mostrar os objetos na sua forma e posição original, agindo como alguém que encontra uma estátua jogada no fundo do mar coberta de musgo e algas, e gradativamente, afastando-as uma a uma, vem a revelar-nos a sua real forma.
* Para Platão, a primeira atitude do filósofo é admirar-se. A partir da admiração faz-se a reflexão crítica, o que marca a filosofia como busca da verdade. Filosofar é dar sentido à experiência.
* Segundo Alfred North Whitehead, a filosofia ocidental é uma nota de rodapé à obra de Platão.
* Para Wittgenstein, "os resultados da filosofia consistem na descoberta de um simples absurdo qualquer, e nas contusões que o entendimento recebeu ao correr de encontro aos limites da linguagem" (Investigações Filosóficas, § 119).
* Para Edmund Husserl, a filosofia deve embasar a ciência realizando uma investigação rigorosa dos fenômenos como nos aparecem, ou seja, da consciência que temos das coisas. Para tal, deve-se por em parênteses todas as presuposições e preconceitos (até mesmo a certeza de que os objetos existem) e descrever o que se tem na consciência.
* Para Strawson, a filosofia é um análogo da gramática. Assim como a gramática de uma língua natural explicita as regras que os falantes seguem implicitamente, a filosofia explicita os conceitos-chave que seguimos implicitamente (vide "A Filosofia como Gramática Conceptual" de P.F. Strawson).
* Para Richard Rorty, no espírito da posição de Whitehead, a filosofia ocidental é um gênero literário antigo.

Etimologia

A palavra "filosofia" (do grego ) resulta da união de outras duas palavras: "philia" (φιλία), que significa "amizade", "amor fraterno" e respeito entre os iguais e "sophia" (σοφία), que significa "sabedoria", "conhecimento". De "sophia" decorre a palavra "sophos" (σοφός), que significa "sábio", "instruído".

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.

Assim, o "filósofo" seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.

A tradição atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V antes de Cristo) a criação da palavra.

Filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Segundo alguns autores, a palavra « philosophía » não é uma construção moderna a partir do grego,[3] mas sim um empréstimo à língua grega ela mesma. Enquanto os termos "φιλοσοφος" («philosophos») et "φιλοσοφειν" («philosophein») estão documentados junto aos pré-Socráticos[4] Heráclito, Antífones, Górgias e Pitágoras, assim como junto a outros pensadores como Tucídide ou Heródoto, a "φιλοσοφία" («philosophía») deve sua paternidade a Platão o qual de fato se tornou, após Monique Dixsaut, um sinônimo de "φιλομαθια" («filomatia»).

Tradições filosóficas

Entre os povos que desenvolveram escritas fonéticas ou ideogramáticas, as principais tradições filosóficas são a filosofia indiana, a filosofia chinesa e a filosofia ocidental. A maçonaria, o seicho-no-ie, a yoga, a rosa-cruz e a teosofia são os exemplos mais comuns de tradições filosóficas.

É provável que povos que não desenvolveram tais tipos de escrita também tivessem algum tipo de tradição filosófica. O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro ("Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena", capítulo 7 de A inconstância da alma selvagem, São Paulo, Cosac & Naify, 2002) aponta para o fato de encontrarmos pontos de vista perspectivistas entre os ameríndios desde a Terra do Fogo até o Alasca, por exemplo. (Para saber mais sobre o estudo dos pressupostos do pensamento indígena veja o Projeto AmaZone.) até hoje essa tradiçao é perspectivamenteencontrada em algumas regioes do nosso país.

Pensamento mítico e pensamento filosófico
A Morte de Sócrates, Jacques-Louis David, 1787.

Histórica e tradicionalmente, a filosofia se inicia com Tales de Mileto. Ele foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos a buscarem explicações de todas as coisas através de um princípio ou origem causal (arché) diferentemente do que os mitos antes mostravam.

Ao apresentarem explicações fundamentadas em princípios para o comportamento da natureza, os pré-socráticos chegaram ao que pode ser considerado uma importante diferença em relação ao pensamento mítico. Nas explicações míticas, o explicador é tão desconhecido quanto a coisa explicada. Por exemplo, se a causa de uma doença é a ira divina, explicar a doença pela ira divina não nos ajuda muito a entender porque há doença.

Depois dos pré-socráticos

Platão é quem inicia esta nova linguagem, a filosofia como a conhecemos, a busca da essência, a ontologia dos conceitos universais em detrimento do conhecimento vulgar e sensorial.

Por muito tempo a Filosofia concebia tudo o que era conhecimento, basta ver a vasta obra de Aristóteles, que abrange desde a física até a ética. Ainda hoje é difícil definir o objeto exato da filosofia.

Seus objetos próprios são:

* Metafísica: Concerne os estudos daquilo que não é físico (physis), do conhecimento do ser (ontologia), do que transcende o sensorial e também da teologia.
* Epistemologia: Estudo do conhecimento, teoriza sobre a própria ciência e de como seria possível a apreensão deste conhecimento.
* Ética: Para Aristóteles, é parte do conhecimento prático já que nos mostraria como devemos viver e agir.
* Estética: A busca do belo, sua conceituação e questionamento. O entendimento da arte.
* Lógica: A busca da verdade, seu questionamento, a razão.

Correntes e tópicos
Discussão noite adentro, William Blades.

* Filosofia Antiga
o Os Pré-Socráticos
o Sócrates e os Sofistas
o Platão e Aristóteles
o Helenismo
+ Ceticismo
+ Cinismo
+ Estoicismo
+ Epicurismo
o Neoplatonismo
* Filosofia Medieval e Escolástica
* Renascimento e Humanismo
* Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea
o Racionalismo
o Empirismo
o Iluminismo
o Liberalismo
o Marxismo
o Positivismo
o Utilitarismo
o Materialismo
o Idealismo
o Niilismo
o Pragmatismo
o Fenomenologia
o Existencialismo
o Estruturalismo
o Teoria Crítica e Escola de Frankfurt
o Construcionismo
o Pós-estruturalismo
o Pós-modernismo
* Filosofia analítica
* Filosofia continental
* Filosofia da Arte
* Filosofia da Religião
* Antropologia filosófica
* Filosofia Política
* Filosofia da economia
* Filosofia do Direito
* Filosofia da Educação
* Filosofia da informação
* Filosofia da História
* Filosofia da Linguagem
* Filosofia da Matemática
* Filosofia da Mente
* Filosofia da Física
* Filosofia da Ciência
* Filosofia cristã

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Homem Contemporâneo

Um humano, ser humano, pessoa, gente ou homem é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo, família Hominidae (taxonomicamente Homo sapiens - latim: "homem sábio").[1][2] Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo.

Evidências de DNA mitocondrial indicam que o homem moderno teve origem na África oriental há cerca de 200 000 anos. Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que vivem na órbita terrestre baixa. A população humana na Terra, em abril de 2010, era superior a 6,8 bilhões de indivíduos.[3] Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.

Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita para se auto-expressar, trocar de ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de auto-expressão e proporcionalmente a um cérebro muito desenvolvido, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música.

O homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. Esta curiosidade natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser humano é a única espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos, vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias. Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura.

erminologia

Em latim, humanus é a forma adjectival do nome homo, traduzido como Homem (para incluir machos e fêmeas).

Por vezes, em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou Homem) e de pessoa. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente racional (ver, por exemplo, a obra de John Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano II 27, e a obra de Immanuel Kant, Introdução à Metafísica da Moral). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma coleção de acções e operações mentais. O termo pessoa poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres míticos, uma inteligência artificial ou um ser extraterrestre. Uma importante questão em Teologia e na Filosofia da religião concerne em saber se Deus é uma pessoa.

No geral, a palavra pessoas é utilizada quando se quer referir a um grupo específico de indivíduos. No entanto, quando se quer referir a um grupo que possui semelhança étnica, cultural ou de nacionalidade, utiliza-se o termo povo (exemplos: povo índio, povo falante de português).

O macho juvenil desta espécie é denominado rapaz, (no Brasil, também podendo ser usado o termo "moço"). À fêmea juvenil dá-se o nome de rapariga, (no Brasil, esse termo em geral pode ser considerado pejorativo, sendo mais usual o termo "moça"). O termo Homem, com inicial maiúscula, é geralmente utilizado para referir o conjunto de todos os seres humanos (em contraste com homem, o macho da espécie), tal como o termo humanidade, raça humana ou gênero humano. O termo humano é utilizado como sinónimo de ser humano. Como adjectivo, o termo humano, tem significância neutra, mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da natureza humana e ser sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo inumano ou desumano).

Origem

O estudo científico da evolução humana engloba o desenvolvimento do gênero Homo, mas geralmente envolve o estudo de outros hominídeos e homininaes, tais como o Australopithecus. O "homem moderno" é definido como membro da espécie Homo sapiens, sendo a única subespécie sobrevivente (Homo sapiens sapiens). O Homo sapiens idaltu e o Homo neanderthalensis, além de outras subespécies conhecidas, foram extintos há milhares de anos.[4] O homo neanderthalensis, que se tornou extinto há 30 000 anos, tem sido ocasionalmente classificado como uma subespécie classificada como "Homo sapiens neanderthalensis", mas estudos genéticos sugerem uma divergência entre as espécies Neanderthal e Homo sapiens que ocorreu há cerca de 500 000 anos.[5] Da mesma forma, os poucos espécimes de Homo rhodesiensis são também classificados como uma subespécie de Homo sapiens, embora isso não seja amplamente aceito. Os humanos anatomicamente modernos têm seu primeiro registro fóssil na África, há cerca de 195 000 anos, e os estudos de biologia molecular dão provas de que o tempo aproximado da divergência ancestral comum de todas as populações humanas modernas é de 200 000 anos atrás.[6][7][8][9][10] O amplo estudo sobre a diversidade genética Africana chefiado pelo Dr. Sarah Tishkoff encontrou no povo San a maior expressão de diversidade genética entre as 113 populações distintas da amostra, tornando-os um de 14 "grupos ancestrais da população". A pesquisa também localizou a origem das migrações humanas modernas no sudeste da África ocidental, perto da orla costeira da Namíbia e de Angola.[11] A raça humana teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40 000 anos e as as Américas apenas há cerca de 10 000 anos.[12] A recente (2003) descoberta de outra subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África, reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa evolução..[13]

Os parentes vivos mais próximos dos seres humanos são os gorilas e os chimpanzés, mas os humanos não evoluíram a partir desses macacos: em vez disso, os seres humanos modernos compartilham com esses macacos um ancestral comum.[14] Os seres humanos são provavelmente os animais mais estreitamente relacionados com duas espécies de chimpanzés: o Chimpanzé-comum e o Bonobo.[14] O sequenciamento completo do genoma levou à conclusão de que "depois de 6,5 [milhões] de anos de evoluções distintas, as diferenças entre chimpanzés e humanos são dez vezes maiores do que entre duas pessoas independentes e dez vezes menores do que aquelas entre ratos e camundongos" . A concordância entre as sequencias do DNA humano e o do chimpanzé variam entre 95% e 99%.[15][16][17][18] Estima-se que a linhagem humana divergiu da dos chimpanzés há cerca de cinco milhões de anos atrás e da dos gorilas há cerca de oito milhões de anos. No entanto, um crânio de hominídeo descoberto no Chade, em 2001, classificado como Sahelanthropus tchadensis, possui cerca de sete milhões de anos, o que pode indicar uma divergência mais anterior.

A evolução humana é caracterizada por uma série de importantes alterações morfológicas, de desenvolvimento, fisiológico e comportamental, que tiveram lugar desde que a separação entre o último ancestral comum de humanos e chimpanzés. A primeira grande alteração morfológica foi a evolução de uma forma de adaptação de locomoção arborícola ou semi-arborícola para uma forma de locomoção bípede,[20] com todas as suas adaptações decorrentes, tais como um joelho valgo, um índice intermembral baixo (pernas longas em relação aos braços), e redução da força superior do corpo.

Mais tarde, os humanos ancestrais desenvolveram um cérebro muito maior - normalmente de 1.400 cm³ em seres humanos modernos, mais de duas vezes o tamanho do cérebro de um chimpanzé ou gorila. O padrão de crescimento pós-natal do cérebro humano difere do de outros primatas (heterocronia) e permite longos períodos de aprendizagem social e aquisição da linguagem nos seres humanos juvenis. Antropólogos físicos argumentam que as diferenças entre a estrutura dos cérebros humanos e os dos outros macacos são ainda mais significativas do que as diferenças de tamanho.

Outras mudanças morfológicas significantes foram: a evolução de um poder de aderência e precisão;[21] um sistema mastigatório reduzido; a redução do dente canino; e a descida da laringe e do osso hióide, tornando a fala possível. Uma importante mudança fisiológica em humanos foi a evolução do estro oculto, ou ovulação oculta, o que pode ter coincidido com a evolução de importantes mudanças comportamentais, tais como a ligação em casais. Outra mudança significativa de comportamento foi o desenvolvimento da cultura material, com objetos feitos pelo homem cada vez mais comuns e diversificados ao longo do tempo. A relação entre todas estas mudanças é ainda tema de debate.[22][23]

As forças da seleção natural continuam a operar em populações humanas, com a evidência de que determinadas regiões do genoma exibiram seleção direcional nos últimos 15 000 anos.

Paleolítico

Anatomicamente o homem moderno evoluiu do Homo sapiens arcaico na África durante o Paleolítico Médio, há cerca de 200 000 anos. Até o início do Paleolítico Superior, há cerca de 50 000 AP, o comportamento moderno, que inclui a linguagem, a música e outras expressões culturais universais, já tinham se desenvolvido.

O amplo estudo sobre a diversidade genética Africana chefiado pelo Dr. Sarah Tishkoff encontrou no povo San a maior expressão de diversidade genética entre as 113 populações distintas da amostra, tornando-os um de 14 "grupos ancestrais da população". A pesquisa também localizou a origem das migrações humanas modernas no sudeste da África ocidental, perto da orla costeira da Namíbia e de Angola.[11]

Estima-se que a migração para fora da África ocorreu há cerca de 70 000 anos AP. Os seres humanos modernos, posteriormente distribuídos por todos os continentes, substituindo os hominídeos anteriores: eles habitaram a Eurásia e a Oceania há 40 000 AP e as Américas há pelo menos 14 500 anos AP.[25] Eles acabaram com o Homo neanderthalensis e com outras espécies descendentes do Homo erectus (que habitavam a Eurásia há 2 milhões de anos), através do seu maior sucesso na reprodução e na competição por recursos.[26]

Evidências acumuladas da arqueogenética desde a década de 1990, deram forte apoio ao "Hipótese da origem única", e tem marginalizado a hipótese de competição multirregional, que propunha que os humanos modernos evoluíram, pelo menos em parte, de independentes de populações de hominídeos.[27]

Os geneticistas Lynn Jorde e Henry Harpending, da Universidade de Utah, propõem que a variação no DNA humano é minuta quando comparada com a de outras espécies. Eles também propõem que durante o Pleistoceno Superior, a população humana foi reduzida a um pequeno número de pares reprodutores - não maior de 10 000 e, possivelmente, não menor de 1 000 - resultando em um pool genético residual muito pequeno. Várias razões para esse gargalo hipotético têm sido postuladas, sendo uma delas a teoria da catástrofe de Toba.

Transição para a Civilização

Há 10 000 anos, a maioria dos seres humanos viviam como caçadores-coletores, em pequenos grupos nômades. O advento da agricultura levou a Revolução Neolítica, quando o acesso a grande quantidade de alimentos levou à formação de assentamentos humanos permanentes, a domesticação dos animais e a utilização de instrumentos metálicos. A agricultura incentivou o comércio e a cooperação, resultando em sociedades complexas. Devido à importância desta época para o surgimento das civilizações humanas, essa era ficou conhecida como "Era dos Humanos".
O surgimento da agricultura e a domesticação de animais resultou em assentamentos humanos estáveis.

Há cerca de 6 000 anos, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na Mesopotâmia, no Saara/Nilo e no Vale do Indo. Forças militares foram formadas para a proteção das sociedades e burocracias governamentais foram criadas para facilitar a administração dos estados. Os estados colaboraram e concorreram entre si em busca de recursos e, em alguns casos, travaram guerras. Entre 2 000 e 3 000 anos atrás, alguns estados, como a Pérsia, a Índia, a China, o Império Romano e a Grécia, desenvolveram-se e expandiram seus domínios através da conquista de outros povos. Religiões influentes, como o judaísmo, originário do Oriente Médio, e o hinduísmo, uma tradição religiosa que se originou no Sul da Ásia, também aumentaram de importância neste momento.

No final da Idade Média ocorre o surgimento de ideias e tecnologias revolucionárias. Na China, uma avançada e urbanizada sociedade promoveu inovações tecnológicas, como a impressão. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços científicos nos impérios muçulmanos. Na Europa, a redescoberta das aprendizagens e invenções da Era clássica, como a imprensa, levou ao Renascimento no século XIV. Nos 500 anos seguintes, a exploração e o colonialismo deixaram as Américas, a Ásia e a África sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A Revolução Científica no século XVII e a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX promoveram importantes inovações no setor dos transportes (transporte ferroviário e o automóvel), no desenvolvimento energético (carvão e a electricidade) e avanços nas formas de governo (democracia representativa e o comunismo).

Com o advento da Era da Informação, no final do século XX, os humanos modernos passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais globalizado e interligado. Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através da Internet,[29] e 3,3 bilhões pelo telefone celular.[30]

Embora a interligação entre os seres humanos tenha estimulado o crescimento das ciências, das artes e da tecnologia, ocorreram também confrontos culturais, o desenvolvimento e a utilização de armas de destruição em massa e o aumento da poluição e da destruição ambiental, que além de afetarem a própria sociedade humana, afetaram todas as outras formas vida no planeta.

Habitat e População

Os primeiros assentamentos humanos eram dependentes da proximidade de água e, dependendo do estilo de vida daquele grupo, outros recursos naturais, tais como terras aráveis, para a prática da agricultura e criação de animais herbívoros, e presença de populações de animais selvagens para a caça. No entanto, graças a grande capacidade dos seres humanos de alterar o seu próprio habitat através de métodos como a irrigação, o planejamento urbano, a construção de abrigos, o transportes de suprimentos e pessoas, a fabricação de mercadorias, a agricultura e a pecuária, a proximidade de assentamentos humanos a fontes de recursos naturais tornou-se desnecessária e, em muitos lugares, esse fator já não é uma força motriz no crescimento ou declínio de uma população. A maneira pela qual um habitat é alterado muitas vezes é fator determinante na evolução demográfica humana.

A tecnologia permitiu ao homem colonizar todos os continentes e adaptar-se a praticamente todos os climas. Nas últimas décadas, os seres humanos têm explorado a Antártida, as profundezas dos oceanos e o espaço exterior, embora a longo prazo a colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de seis bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (61%) vive na Ásia. O restante vive nas Américas (14%), na África (14%), na Europa (11%) e na Oceania (0,5%).

A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a Antártida e o espaço exterior, é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na Lua. Desde a conquista da Lua, nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira tripulação a habitar a Estação Espacial Internacional, em 31 de outubro de 2000. No entanto, outros corpos celestes foram visitados por objetos criados pelo ser humano.
Em 2004 39,7% dos seres humanos viviam em aglomerações urbanas denominadas cidades. Na fotografia, uma imagem de satélite da Terra à noite, mostrando todos os pontos luminosos formados pelas cidades.

Desde 1800, a população humana aumentou de um bilhão a mais de seis bilhões de indivíduos.[31] Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%) residiam em áreas urbanas, e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a Organização das Nações Unidas estimou que metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano.[32] Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em cidades como a poluição e a criminalidade,[33] especialmente nos centros e favelas de cada cidade. Entre os benefícios da vida urbana incluem o aumento da alfabetização, acesso à global ao conhecimento humano e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da fome.

Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como superpredadores.[34] Atualmente, através da urbanização e da poluição, os humanos são os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais.[35] A espécie humana é tida como a principal causadora da extinção em massa do Holoceno, uma extinção em massa, que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies ao longo do próximo século.

Anatomia e Fisionomia


Os tipos de corpo humano variam substancialmente. Embora o tamanho do corpo seja largamente determinado pelos genes, é também significativamente influenciado por fatores ambientais, como dieta e exercício. A altura média de um ser humano adulto é de cerca de 1,5 a 1,8 metro de altura, embora varie consideravelmente de lugar para lugar.[38][39] A massa média de um homem adulto é varia entre 76–83 kg e 54–64 kg para mulheres adultas.[40] O peso também pode variar muito (obesidade, por exemplo). Diferentemente da maioria dos outros primatas, os seres humanos são totalmente capazes de realizar a locomoção bípede, deixando os braços disponíveis para manipular objetos usando as mãos, auxiliados principalmente por polegares opositores.

Embora os seres humanos aparentem ter menos pêlos em comparação com outros primatas, com o crescimento notável de pêlos ocorrendo principalmente no topo da cabeça, axilas e região pubiana, o homem médio tem mais folículos pilosos em seu corpo do que um chimpanzé médio. A principal diferença é que os pêlos humanos são mais curtos, mais finos e com menos pigmentação do que os pêlos do chimpanzé médio, tornando-os mais difícil de serem vistos.[41]

A tonalidade da pele humana e do cabelo é determinada pela presença de pigmentos chamados melaninas. As tonalidades de pele humana pode variar do marrom muito escuro até o rosa muito pálido. A cor do cabelo humano varia do branco, ao marrom, ao vermelho, ao amarelo e ao preto, a tonalidade mais comum.[42] Isso depende da quantidade de melanina (um pigmento eficaz no bloqueio do sol) na pele e no cabelo, com as concentrações de melanina diminuindo no cabelo com o aumento da idade, levando ao cinza ou, até mesmo, aos cabelos brancos. A maioria dos pesquisadores acredita que o escurecimento da pele foi uma adaptação evolutiva como uma forma de proteção contra a radiação solar ultravioleta. No entanto, mais recentemente, tem sido alegado que as cores de pele, são uma adaptação do equilíbrio de ácido fólico, que é destruído pela radiação ultravioleta, e de vitamina D, que requer luz solar para se formar.[43] A pigmentação da pele do homem contemporâneo está geograficamente estratificada e em geral, se correlaciona com o nível de radiação ultravioleta. A pele humana também tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em resposta à exposição à radiação ultravioleta.[44][45] Os seres humanos tendem a ser fisicamente mais fracos do que outros primatas de tamanhos semelhantes, com os jovens, condicionado os seres humanos do sexo masculino a terem se mostrado incapazes de combinar com a força de orangotangos fêmeas, que são pelo menos três vezes mais fortes.[46]
Constituintes do corpo humano
Em uma pessoa que pesa 60 kg
Constituinte Peso[47] Porcentagem de átomos[47]
Oxigênio 38,8 kg 25,5%
Carbono 10,9 kg 9,5%
Hidrogênio 6,0 kg 63,0%
Nitrogênio 1,9 kg 1,4%
Outros 2,4 kg 0,6%

Os seres humanos têm palatos proporcionalmente mais curtos e dentes muito menores do que os de outros primatas e são os únicos primatas com os dentes caninos mais curtos. Têm caracteristicamente dentes cheios, com falhas de dentes perdidos geralmente fechando-se rapidamente em espécimes jovens e gradualmente perdem seus dentes do siso, tendo algumas pessoas, congenitamente, sua ausência natural.

Fisiologia

A fisiologia humana é a ciência das funções mecânicas, físicas e bioquímicas dos seres humanos, em boa saúde, e do que seus órgãos e células são compostos. O principal foco da fisiologia é ao nível dos órgãos e sistemas. A maioria dos aspectos da fisiologia humana estão intimamente homólogos correspondente aos aspectos da fisiologia dos animais e a experimentação animal tem proporcionado grande parte da base do conhecimento fisiológico. A anatomia e a fisiologia estão estreitamente relacionadas com as áreas de estudo: anatomia, o estudo da forma e fisiologia, o estudo da função, estão intrinsecamente vinculados e são estudados em conjunto como parte de um currículo médico.

Genética

Os seres humanos são uma espécie eucariótica. Cada célula diplóide tem dois conjuntos de 23 cromossomos, cada conjunto recebido de um dos pais. Há 22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais. Pelas estimativas atuais, os seres humanos têm aproximadamente 20 000-25 000 genes.[49] Assim como outros mamíferos, os humanos têm um sistema XY de determinação do sexo, de modo que as fêmeas têm cromossomos sexuais XX e os machos têm XY. O cromossomo X não carrega muitos genes no cromossomo Y, o que significa que as doenças recessivas associadas com genes ligados ao X, como a hemofilia, afeta mais os homens do que as mulheres.

Ciclo de Vida

O ciclo de vida humano é semelhante ao de outros mamíferos placentários. O zigoto divide-se dentro do útero da mulher para se tornar um embrião, que, ao longo de um período de trinta e oito semanas (9 meses) de gestação se torna um feto humano. Após este intervalo de tempo, o feto é totalmente criado fora do corpo da mulher e respira autonomamente como um bebê pela primeira vez. Neste ponto, a maioria das culturas modernas reconhecem o bebê como uma pessoa com direito à plena proteção da lei, embora algumas jurisdições de diferentes níveis alterem esse padrão, reconhecendo os fetos humanos enquanto eles ainda estão no útero.

Em comparação com outras espécies, o parto humano é perigoso. Partos de duração de vinte e quatro horas ou mais não são raros e muitas vezes levam à morte da mãe, da criança ou de ambos.[50] Isto ocorre porque, tanto pela circunferência da cabeça fetal relativamente grande (para a habitação do cérebro) quanto pela cavidade pélvica relativamente pequena da mãe (uma característica necessária para o sucesso do bipedalismo, por meio da seleção natural).[51][52] As chances de um bom trabalho de parto aumentaram significativamente durante o século XX nos países mais ricos com o advento de novas tecnologias médicas. Em contraste, a gravidez e o parto normal permanecem perigosos nas regiões subdesenvolvidas e em desenvolvimento do mundo, com taxas de mortalidade materna aproximadamente 100 vezes maiores do que nos países desenvolvidos.[53]

Nos países desenvolvidos, as crianças normalmente pesam de 3 a 4 kg e medem de 50 a 60 cm no nascimento.[54] No entanto, o baixo peso ao nascer é comum nos países em desenvolvimento e contribui para os altos níveis de mortalidade infantil nestas regiões.[55] Indefesos ao nascimento, os seres humanos continuam a crescer durante alguns anos, geralmente atingindo a maturidade sexual entre 12 e 15 anos de idade. Mulheres continuam a desenvolver fisicamente até cerca dos 18 anos, o desenvolvimento masculino continua até os 21 anos. A vida humana pode ser dividido em várias fases: infância, adolescência, vida adulta jovem, idade adulta e velhice. A duração destas fases, no entanto, têm variado em diferentes culturas e períodos. Comparado com outros primatas, os corpos dos seres humanos desenvolvem-se extraordinariamente rápido durante a adolescência, quando o corpo cresce 25% no tamanho. Chimpanzés, por exemplo, crescem apenas 14%.[56]

Existem diferenças significativas em termos de esperança de vida ao redor do mundo. O mundo desenvolvido é geralmente envelhecido, com uma idade média em torno de 40 anos (a mais elevada é em Mônaco - 45,1 anos). No mundo em desenvolvimento é a idade média fica entre 15 e 20 anos. A esperança de vida ao nascer em Hong Kong é de 84,8 anos para a mulher e 78,9 para o homem, enquanto na Suazilândia, principalmente por causa da AIDS, é 31,3 anos para ambos os sexos.[57] Enquanto um em cada cinco europeus tem 60 anos de idade ou mais, apenas um em cada vinte africanos tem de 60 anos de idade ou mais.[58] O número de centenários (pessoas com idade de 100 anos ou mais) no mundo foi estimado pela Organização das Nações Unidas em 210 000 indivíduos em 2002.[59] Apenas uma pessoa, Jeanne Calment, é conhecida por ter atingido a idade de 122 anos; idades mais elevadas foram registradas, mas elas não estão bem fundamentadas. Mundialmente, existem 81 homens com 60 anos ou mais para cada 100 mulheres da mesma faixa etária, e entre os mais velhos, há 53 homens para cada 100 mulheres.

Os seres humanos são os únicos que experimentam a menopausa em alguma parte da vida. Acredita-se que a menopausa surgiu devido à "hipótese da avó", em que ocorre o interesse da mãe em renunciar aos riscos de morte durante outros partos para, em troca, investir na viabilidade dos filhos já nascidos.[60]

As questões filosóficas de quando começa a morte são o tema de um longo debate. A consciência de sua própria mortalidade causa medo na maioria dos seres humanos, medo esse distinto da consciência de uma ameaça imediata. Cerimônias de sepultamento são características das sociedades humanas, muitas vezes acompanhada na crença de vida após a morte.

Dieta

Ver artigos principais: Dieta e Nutrição.

Por centenas de milhares de anos o Homo sapiens empregou (e algumas tribos que ainda dependem) um método de caçadores-coletores como o seu principal meio de obter alimentos, combinando e envolvendo fontes estacionárias de alimentos (tais como frutas, cereais, tubérculos e cogumelos, larvas de insetos e moluscos aquáticos), com a caça de animais selvagens, que devem ser caçados e mortos, para serem consumidos. Acredita-se que os seres humanos têm utilizado o fogo para preparar e cozinhar alimentos antes de comer desde o momento da sua divergência do Homo erectus.

Os seres humanos são onívoros, capazes de consumir tanto produtos vegetais como produtos animais. Com as diferentes fontes de alimentos disponíveis nas regiões de habitação e também com diferentes normas culturais e religiosas, grupos humanos adotaram uma gama de dietas, principalmente a partir do puramente vegetariano para o carnívoro. Em alguns casos, restrições alimentares em levam à deficiências que podem acabar em doenças, porém, grupos estáveis de humanos se adaptaram aos vários padrões dietéticos, através especialização genética e convenções culturais para utilizar fontes alimentares nutricionalmente equilibradas.[61] A dieta humana é proeminentemente refletida na cultura humana e levou ao desenvolvimento da ciência dos alimentos.

Em geral, os seres humanos podem sobreviver por duas a oito semanas sem alimentos, em função da gordura corporal armazenada. A sobrevivência sem água é geralmente limitada a três ou quatro dias. A falta de comida continua a ser um problema grave, com cerca de 300 000 pessoas a morrendo de fome a cada ano.[62] A desnutrição infantil também é comum e contribui para o número de mortos.[63] No entanto a distribuição alimentar global não é equilibrada, a obesidade atinge algumas populações humanas chegando a proporções epidêmicas, levando a complicações de saúde e aumento da mortalidade em alguns países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos indica que 32% dos adultos americanos com idades superiores a 20 anos são obesos, enquanto 66,5% são obesos ou com sobrepeso. A obesidade é causada por consumir mais calorias do que os gastos do corpo, muitos atribuem o ganho de peso excessivo a uma combinação de excessos alimentares e exercícios físicos insuficientes.

Há pelo menos dez mil anos, os humanos desenvolveram a agricultura,[64] que alterou substancialmente o tipo de alimentos que as pessoas comiam. Isto levou a um aumento da população, o desenvolvimento das cidades, e em virtude do aumento da densidade populacional, a maior propagação de doenças infecciosas. Os tipos de alimentos consumidos, bem como a forma em que são preparados, tem variado muito, através do tempo, localização e da cultura.

Psicologia

O cérebro humano é o centro do sistema nervoso central e atua como o principal centro de controle para o sistema nervoso periférico. O cérebro controla atividades autonômas involutárias, como a respiração e a digestão, assim como atividades conscientes, como o pensamento, o raciocínio e a abstração.[65] Estes processos cognitivos constituem a mente, e, juntamente com suas consequências comportamentais, são estudadas no campo da psicologia.

O cérebro humano é considerado o mais "inteligente" e capaz cérebro da natureza, superando o de qualquer outra espécie conhecida. Enquanto muitos animais são capazes de criar estruturas utilizando ferramentas simples, principalmente através do instinto e do mimetismo, a tecnologia humana é muito mais complexa e está constantemente evoluindo e melhorando ao longo do tempo. Mesmo as mais antigas estruturas e ferramentas criadas pelos humanos são muito mais avançadas do que qualquer outra estrutura ou ferramenta criada por qualquer outro animal.[66]

Embora as habilidades cognitivas humanas sejam muito mais avançadas do que as de qualquer outra espécie, a maioria destas habilidades podem ser observadas em sua forma primitiva no comportamento de outros seres vivos. A antropologia moderna sustenta a proposição de Darwin de que "a diferença entre a mente de um homem e a de animais evoluídos, grande como é, é certamente uma diferença de grau e não de tipo"

Consciência e pensamento

Ver artigos principais: Consciência e Cognição.

Os seres humanos são apenas uma dos nove espécies que passam no teste do espelho — que testa se um animal reconhece sua reflexão como uma imagem de si mesmo — juntamente com todos os grandes macacos (gorilas, chimpanzés, orangotangos, bonobos), golfinhos, elefantes asiáticos, Pega-rabudas e Orcas.[68] A maioria das crianças humanas passam no teste do espelho com 18 meses de idade.[69] No entanto, a utilidade deste teste como um verdadeiro teste de consciência tem sido contestada, e esta pode ser uma questão de grau, em vez de uma divisão nítida. Macacos foram treinados para aplicar as regras de resumo em tarefas.[70]

O cérebro humano percebe o mundo externo através dos sentidos e cada indivíduo humano é muito influenciado pelas suas experiências, levando a visões subjetivas da existência e da passagem do tempo. Os seres humanos possuem a consciência, a auto-consciência e uma mente, que correspondem aproximadamente aos processos mentais de pensamento. Estes são ditos de possuir qualidades tais como a auto-consciência, sensibilidade, sapiência e a capacidade de perceber a relação entre si e o meio ambiente. A medida como a mente constrói ou experiência o mundo exterior é um assunto de debate, assim como as definições e validade de muitos dos termos usados acima. O filósofo da ciência cognitiva Daniel Dennett, por exemplo, argumenta que não existe tal coisa como um centro narrativo chamado de "mente", mas que em vez disso, é simplesmente um conjunto de entradas e saídas sensoriais: diferentes tipos de '"softwares"' paralelos em execução.[71] O psicólogo B. F. Skinner argumenta que a mente é uma ficção de motivos que desvia a atenção das causas ambientais do comportamento[72] e o que são comumente vistos como processos mentais podem ser melhor concebidos como formas de comportamento verbal encoberto.[73][74]

O estudo humano que observa mais os aspectos físicos da mente e do cérebro e por extensão do sistema nervoso, entra no campo da neurologia, os aspectos mais comportamentais entram no campo da psicologia, e uma área às vezes vagamente definida entre no campo da psiquiatria, que trata doenças mentais e distúrbios comportamentais. A psicologia não se refere necessariamente ao cérebro ou ao sistema nervoso e pode ser enquadrada no plano puramente fenomenológico ou teorias de processamento de informações da mente. Cada vez mais, no entanto, um entendimento das funções cerebrais está sendo incluído na teoria psicológica e prática, especialmente em áreas como a inteligência artificial, neuropsicologia e neurociência cognitiva.

A natureza do pensamento é fundamental para a psicologia e áreas afins. A Psicologia Cognitiva é o estudo da cognição, o comportamento dos processos mentais subjacentes. Ele usa o processamento de informação como um quadro para a compreensão da mente. Percepção, aprendizagem, resolução de problemas, memória, atenção, linguagem e emoção são todas áreas bem estudadas também. A psicologia cognitiva é associada com uma escola de pensamento conhecida como cognitivismo, cujos adeptos defendem um modelo de processamento de informação da função mental, informado pelo positivismo e pela psicologia experimental. Técnicas e modelos da psicologia cognitiva são amplamente aplicados e formam a base das teorias psicológicas em muitas áreas de pesquisa e psicologia aplicada. Em grande parte com foco no desenvolvimento da mente humana através da esperança de vida, a psicologia do desenvolvimento procura compreender como as pessoas chegam a perceber, entender e agir no mundo e como estes processos mudam com a idade. Isto pode incidir no desenvolvimento intelectual, cognitivo, neural, social ou moral.

Alguns filósofos dividem a consciência em consciência fenomenal, que é a própria experiência, e consciência de acesso, que é a transformação das coisas em experiência.[75] A consciência fenomenal é o estado de ser consciente, como quando dizem: "Estou consciente". A consciência de acesso é a consciência de algo em relação a conceitos abstratos, como quando alguém diz: "Eu estou consciente destas palavras." Várias formas de acesso à consciência incluiem a sensibilização, auto-percepção, consciência, fluxo de consciência, a fenomenologia de Husserl e a intencionalidade. O conceito de consciência fenomenal, na história moderna, segundo alguns, está intimamente relacionado com o conceito de qualia. A psicologia social une a sociologia com a psicologia, em seu estudo comum da natureza e as causas da interação social humana, com ênfase em como as pessoas pensam em relação uns aos outros e como elas se relacionam entre si. O comportamento e os processos mentais, tanto humanos como não-humanos, podem ser descritos através de cognição animal, etologia, psicologia evolucionista e da psicologia comparativa. A ecologia humana é uma disciplina acadêmica que investiga como os seres humanos e as sociedades humanas interagem com o ambiente natural e o seu ambiente social humano.

Motivação e emoção

Ver artigos principais: Motivação e Emoção.

A motivação é a força motriz por trás do desejo de todas as ações deliberadas dos seres humanos. A motivação é baseada em emoções, especificamente, na busca de satisfação (experiências emocionais positivas), e à prevenção de conflitos. Positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, que pode ser influenciado por normas sociais: uma pessoa pode ser levada a auto-agressão ou violência, porque seu cérebro está condicionado a criar uma resposta positiva a essas ações. A motivação é importante porque está envolvida no desempenho de todas as respostas aprendidas. Dentro da psicologia, a prevenção de conflitos e a libido são vistas como motivadores primários. Dentro da economia, a motivação é muitas vezes vista por basear-se em incentivos, estes podem ser de ordem financeira, moral ou coercitiva. As religiões, em geral, colocam influências divinas ou demoníacas.

A felicidade, ou o estado de ser feliz, é uma condição humana emocional. A definição de felicidade é um tema filosófico comum. Algumas pessoas podem definir-se como a melhor condição que um ser humano pode ter, uma condição de saúde física e mental. Outros a definem como a liberdade de carência e angústia, a consciência da boa ordem das coisas, a garantia de um lugar no universo ou na sociedade.

A emoção tem uma significante influência, podemos dizer que serve até mesmo para controlar o comportamento humano, porém historicamente muitas culturas e filósofos, por diversas razões tem desencorajado essa influência por não ser checável. As experiências emocionais percebidas como agradáveis, como o amor, a admiração e a alegria, contrastando com aquelas percebidas como desagradáveis, como o ódio, a inveja ou a tristeza. Há muitas vezes uma distinção entre emoções refinadas, que são socialmente aprendidas, e emoções orientadas sobreviventes, que são pensa-se serem inatas. A exploração das emoções humanas como separada de outros fenômenos neurológicos é digno de nota, especialmente em culturas onde a emoção é considerada separada do estado fisiológico. Em algumas teorias culturais médicas, a emoção médica é considerada tão sinônimo de certas formas de saúde física que não há nenhuma diferença entre as duas. Os estóicos acreditavam que a emoção excessiva é prejudicial, enquanto alguns professores Sufi achavam que certas emoções extremas poderiam render uma perfeição conceitual, o que é frequentemente traduzido como o êxtase.

No pensamento científico moderno, algumas emoções refinadas consideradas um traço complexo neural inato em uma variedade de mamíferos domesticados e não domesticados. Estas normalmente foram desenvolvidas em reacção a mecanismos de sobrevivência superior e inteligentes de interação entre si e o ambiente; como tal, não é em todos os casos distinta e separada da função neural natural como foi uma vez assumida a emoção refinada. No entanto, quando seres humanos vivem de forma civilizada, verificou-se que a ação desinibida em extrema emoção pode levar à desordem social e à criminalidade.

exualidade e amor

Ver artigos principais: Amor e Sexualidade humana.

A sexualidade humana, além de garantir a reprodução biológica, tem importante função social: ele cria intimidade física, títulos e hierarquias entre os indivíduos, podendo ser direcionada para a transcendência espiritual (de acordo com algumas tradições); e com um sentido hedonista de gozar de atividade sexual envolvendo gratificação. O desejo sexual, ou libido, é sentido como um desejo do corpo, muitas vezes acompanhada de fortes emoções como o amor, o êxtase e o ciúme. A extrema importância da sexualidade na espécie humana pode ser vista em uma série de características físicas, entre elas a ovulação oculta, a evolução do escroto e do pênis na área externa do corpo, sugerindo competição do esperma, a ausência de um báculo permanente, características sexuais secundárias, a formação de casais baseado na atração sexual como uma estrutura social comum e a capacidade sexual das mulheres fora da ovulação. Estas adaptações indicam que a importância da sexualidade no ser humano é semelhante com a encontrado no Bonobo e que o comportamento sexual humano complexo tem uma longa história evolutiva.

Escolhas humanas em agir sobre a sexualidade são normalmente influenciadas por normas culturais, que variam de forma muito ampla. As restrições são muitas vezes determinadas por crenças religiosas ou costumes sociais. O pesquisador pioneiro Sigmund Freud acreditava que os seres humanos nascem polimorficamente perversos, o que significa que qualquer número de objetos pode ser uma fonte de prazer. Segundo Freud, os seres humanos, em seguida, passam por cinco fases de desenvolvimento psicossexual (e podem fixar-se em qualquer fase por causa de traumas diversos durante o processo). Para Alfred Kinsey, outro influente pesquisador do sexo, as pessoas podem cair em qualquer lugar ao longo de uma escala contínua de orientação sexual (com apenas pequenas minorias totalmente heterossexual ou totalmente homossexual). Estudos recentes da neurologia e da genética sugerem que as pessoas podem nascer com uma predisposição para uma determinada orientação sexual ou outra.

Cultura
edit Estatísticas da sociedade humana
População mundial 6,8 bilhões (Estimativa de 20 de novembro de 2009)
Densidade populacional 12,7 por km² pela área total
43,6 por km² por área de terra
Maiores aglomerações Tóquio, Seul, Cidade do México, Nova York, Lagos, Bombaim, Jacarta, São Paulo, Deli, Osaka-Kōbe-Kyoto, Xangai, Manila, Hong Kong-Shenzhen, Los Angeles, Calcutá, Moscou, Cairo, Buenos Aires, Paris, Londres, Taipei, Pequim, Carachi, Daca
Idiomas com mais de 100 milhões de falantes[78] Mandarim: 1120 milhões
Inglês: 510 milhões
Hindi: 490 milhões
Espanhol: 425 milhões
Árabe: 255 milhões
Russo: 254 milhões
Português: 218 milhões
Bengali: 215 milhões
Indonésio: 230 milhões
Malaio: 176 milhões
Francês: 130 milhões
Japonesa: 127 milhões
Alemão: 123 milhões
Persa: 110 milhões
Urdu: 104 milhões
Punjabi: 103 milhões
Moedas

Libra esterlina, Dólar americano, Euro, Iene, Rupia, Dólar australiano, Real, Rublo, Dólar canadense, Yuan e várias outras.
PIB (nominal) $36.356.240 milhões USD
($5.797 USD per capita)
PIB (PPC) $51.656.251 milhões IND
($8.236 per capita)

Ver artigo principal: Cultura

Cultura é definida como um conjunto de distintos materiais, intelectual, emocional, espiritual e características de um grupo social, incluindo arte, literatura, esporte, estilos de vida, sistemas de valores, tradições, rituais e crenças. A ligação entre a biologia, o comportamento humano e a cultura humana é muitas vezes muito próxima, tornando difícil a clara divisão de temas em uma área ou outra, como tal, a colocação de alguns assuntos pode ser baseada principalmente em convenção. A cultura é constituída por valores, normas sociais e artefatos. Os valores de uma cultura definem o que tem de ser importante ou ético para uma sociedade. Intimamente ligada são normas, as expectativas de como as pessoas devem se comportar, obrigadas pela tradição. Artefatos, ou a cultura material, são objetos derivados a partir dos valores da cultura, normas e compreensão do mundo.
[editar] Linguagem

Ver artigo principal: Linguagem

A capacidade que os seres humanos têm de transferir conceitos e ideias através da fala e da escrita é incomparável com qualquer outra espécie conhecida. Ao contrário dos sistemas de chamada de outros primatas que são fechados, a linguagem humana é muito mais aberta e ganha diversidade em diferentes situações. A linguagem humana tem a qualidade de deslocamento, usando palavras que representam coisas e acontecimentos que não estão atualmente ou localmente ocorrendo, mas em outro lugar ou em um horário diferente.[48] Desta forma, as redes de dados são importantes para o contínuo desenvolvimento da linguagem. A faculdade de expressão é uma característica definidora da humanidade, possivelmente anterior a separação filogenética da população moderna. A linguagem é fundamental para a comunicação entre os seres humanos, além de ser central para o senso de identidade que une as nações, culturas e grupos étnicos. A invenção dos sistemas de escrita, pelo menos, há 5 000 anos permitiu a preservação da língua sobre os objetos materiais e foi um passo importante na evolução cultural. A ciência da linguística descreve a estrutura da linguagem e a relação entre as línguas. Há aproximadamente 6 000 línguas diferentes em uso atualmente, incluindo línguas de sinais e muitas milhares mais que são consideradas extintas.
[editar] Espiritualidade e religião

Ver artigos principais: Espiritualidade e Religião.

Uma igreja católica ao lado de uma mesquita no Líbano. As sociedades humanas são extremamente diversas religiosamente.

A religião é geralmente definida como um sistema de crenças sobre os códigos de sobrenatural, sagrado ou divino, e códigos morais, práticas, valores, instituições e rituais associados a essa crença. A evolução e a história das primeiras religiões recentemente se tornaram áreas de pesquisa científica ativa.[79][80][81] No entanto, no decurso do seu desenvolvimento, a religião tem tomado diversas formas que variam de acordo com a cultura e a perspectiva individual. Alguns dos principais questionamentos religiosos incluem a vida após a morte (geralmente envolvendo a crença na vida após a morte), a origem da vida, a natureza do universo (cosmologia religiosa) e seu destino final (escatologia) e o que é moral ou imoral. Uma fonte comum de respostas para estas perguntas nas são as crenças em seres divinos transcendentes, como deuses ou um Deus único, embora nem todas as religiões sejam teístas - muitos são teístas ou ambíguas sobre o tema, especialmente as religiões orientais. Espiritualidade, crença ou envolvimento em assuntos da alma ou espírito, são muitas das diferentes abordagens que os seres humanos tomam na tentativa de responder a perguntas fundamentais sobre o lugar da humanidade no universo, o sentido da vida e a forma ideal para viver uma vida. Embora esses temas também sejam abordados pela filosofia e, em certa medida, pela ciência, a espiritualidade é única na medida em que se concentra nos conceitos místicos ou sobrenaturais como Karma e Deus.

Embora o nível exato da religiosidade seja difícil de medir,[82] a maioria das pessoas professa alguma variedade de crença religiosa ou espiritual, embora algumas sejam irreligiosas: que negam ou rejeitam a crença no sobrenatural ou espiritual. Outros seres humanos não têm crenças religiosas e são ateus, céticos científicos, agnósticos ou simplesmente não-religiosos. O humanismo é uma filosofia que visa incluir toda a humanidade e todas as questões comuns aos seres humanos e é geralmente não-religiosa. Além disso, embora a maioria das religiões e crenças espirituais sejam claramente distintas da ciência, tanto a nível filosófico e metodológico, os dois não são geralmente consideradas mutuamente exclusivas, visto que a maioria das pessoas possui uma mistura de pontos de vista científico e religioso. A distinção entre filosofia e religião, por outro lado, às vezes é menos clara, e os dois estão ligados em campos como a filosofia da religião e teologia.

Filosofia e auto-reflexão

Ver artigos principais: Filosofia e Natureza humana.

A filosofia é uma disciplina ou campo de estudo que envolve a pesquisa, análise e desenvolvimento de ideias, em geral, abstratas ou de fundamental nível. É uma disciplina que busca uma compreensão geral da realidade, raciocínio e valores. Principais áreas de filosofia incluem lógica, metafísica, epistemologia, filosofia da mente e axiologia (que inclui ética e estética). A filosofia abrange um amplo leque de abordagens e é usada para se referir a uma visão de mundo, uma perspectiva sobre um assunto, ou para posições sustentadas por um determinado filósofo ou escola de filosofia.
[editar] Arte, música e literatura

Ver artigos principais: Arte, Música e Literatura.

Alegoria da Música (ca. 1594), uma pintura de uma mulher escrevendo partituras por Lorenzo Lippi.

Obras artísticas têm existido por quase tanto tempo quanto a humanidade, desde a arte pré-histórica até a arte contemporânea. A arte é um dos aspectos mais incomuns do comportamento humano e uma característica chave dos seres humanos de outras espécies.

Como uma forma de expressão cultural por seres humanos, a arte pode ser definida pela busca da diversidade e do uso de narrativas de libertação e de exploração (isto é, a história da arte, crítica de arte e teoria da arte) para mediar seus limites. Esta distinção pode ser aplicado a objetos ou performances, atuais ou históricos, e seu prestígio se estende àqueles que fez, descobriu, exibiu, ou a eles próprios. No uso moderno da palavra, a arte é geralmente entendida como o processo ou um resultado de fazer obras de material que, desde a concepção até a criação, aderiram ao "impulso criativo" dos seres humanos. A arte se distingue de outras obras, sendo em grande parte, espontaneamente, por necessidade, por unidade biológica, ou por qualquer perseguição indisciplinada de recreação.

A música é um fenômeno natural e intuitivo com base nas três estruturas organizacionais distintas e interligadas de ritmo, harmonia e melodia. Ouvir música é talvez a mais comum e universal forma de entretenimento para os seres humanos, ao mesmo tempo que aprendem e entendem que são disciplinas populares. Há uma grande variedade de gêneros musicais e músicas étnicas. A literatura, o corpo dos trabalhos de escrita, inclui prosa, poesia e drama, ficção e não-ficção. A literatura inclui gêneros como o épico, a lenda, o mito, balada e folclore.

Utilização de ferramentas e tecnologia

Ver artigos principais: Ferramenta e Tecnologia.

Uma ferramenta arcaica Acheulense de pedra.

As ferramentas de pedra foram usadas pelo proto-humanos, pelo menos, há 2,5 milhões de anos.[83] O uso controlado do fogo começou há cerca de 1,5 milhões de anos atrás. Desde então, os seres humanos têm feito grandes avanços, o desenvolvimento de tecnologia complexa para criar ferramentas para ajudar as suas vidas e permitir outros avanços na cultura. Grandes saltos na tecnologia incluem a descoberta da agricultura - que é conhecido como Revolução Neolítica; e da invenção de máquinas automáticas na Revolução Industrial. Nos tempos modernos, a invenção da Internet permitiu que os seres humanos possam compartilhar informações mais rápido do que nunca. O uso da eletricidade como energia é vital no mundo do homem moderno.

A arqueologia tenta contar a história de culturas passadas ou perdidas, em parte, pelo exame atento dos artefatos que produziram. Os primeiros seres humanos deixarem ferramentas de pedra, cerâmica e jóias que são específicas para diferentes regiões e épocas.

Raça e etnia

Ver artigos principais: Raças humanas e Grupo étnico.

Os seres humanos muitas vezes classificam-se em termos de raça ou etnia, muitas vezes com base em diferenças na aparência. As categorias raciais humanas foram baseados em ancestrais e traços visíveis, especialmente traços faciais, cor da pele e textura do cabelo. A maioria das atuais evidências genéticas e arqueológicas suportam uma única origem única do homem moderno na África Oriental.[84] Estudos genéticos atuais demonstraram que os seres humanos no continente Africano são geneticamente mais diversos.[85] No entanto, em comparação com os outros grandes macacos, a sequência de genes humanos é notavelmente homogênea.[86][87][88][89] A predominância de variação genética ocorre dentro de grupos raciais, com apenas entre 5 a 15% de variação total ocorrendo entre os grupos.[90] Assim, o conceito científico de variação no genoma humano é em grande parte incongruente com o conceito cultural de etnia ou raça. Os grupos étnicos são definidos por características linguísticas, culturais, ancestrais, nacionais ou regionais. A auto-identificação com um grupo étnico é geralmente baseada no parentesco e descendência. Raça e etnia estão entre os principais fatores de identidade social que deram origem a várias formas de identidade política, por exemplo: o racismo.

Não existe consenso científico de uma lista de raças humanas e alguns antropólogos endossam o conceito de "raça humana".[91] Por exemplo, a terminologia de cor para raça inclui o seguinte em uma classificação das raças humanas: Negros (por exemplo, África subsaariana), Vermelhos (por exemplo, os nativos americanos), Amarelos (por exemplo os leste asiáticos) e Brancos (europeus, por exemplo).

Sociedade, governo e política

Ver artigos principais: Sociedade, Governo, Política e Estado.

O complexo das Nações Unidas em Nova York, que abriga uma das maiores organizações políticas do mundo.

A sociedade é o sistema de organizações e instituições resultantes da interação entre os seres humanos. Um estado é uma comunidade política organizada ocupando um território definido, com um governo organizado e possuindo soberania interna e externa. O reconhecimento do pedido de independência de outro de outros estados, permitindo-lhe entrar em acordos internacionais, muitas vezes é importante para o estabelecimento deste Estado. O "estado" também pode ser definido em termos de condições internas, especificamente, como concebido por Max Weber, "o Estado é uma comunidade humana que (com sucesso) reivindica o monopólio do uso "legítimo" da força física dentro de um determinado território."[92]

O governo pode ser definido como os meios políticos de criar e aplicar as leis, normalmente através de uma hierarquia burocrática. A política é o processo pelo qual as decisões são tomadas dentro dos grupos. Embora o termo seja geralmente aplicado a um comportamento dentro dos governos, a política também é observada em todas as interações dos grupos humanos, incluindo as instituições empresariais, acadêmicas e religiosas. Existem muitos sistemas políticos diferentes, assim como diferentes maneiras de compreendê-los e, muitas definições se sobrepõem. A forma mais comum no mundo todo de governo é uma república, no entanto outros exemplos incluem a monarquia, o estado comunista, ditadura militar e a teocracia. Todas estas questões têm uma relação direta com a economia.

Guerra

Ver artigo principal: Guerra

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki mataram mais de 120 000 seres humanos instantaneamente.

A guerra é um estado de conflito generalizado entre os estados ou entre outros grandes grupos de seres humanos, que se caracteriza pelo uso da violência letal entre combatentes e/ou contra civis. Estima-se que durante o século XX entre 167 e 188 milhões de pessoas morreram como resultado da guerra.[93] Uma percepção comum de guerra é uma série de campanhas militares entre pelo menos dois lados opostos envolvendo uma disputa sobre a soberania, território, recursos, religião e outras questões. Uma guerra entre os elementos internos de um único Estado é uma guerra civil.

Houve uma grande variedade de evolução rápida de táticas em toda a história da guerra, que vão desde a guerra convencional à guerra assimétrica à guerra total e guerra não convencional. As técnicas incluem o combate corpo a corpo, o uso de armas de longo alcance e de limpeza étnica. A inteligência militar tem muitas vezes desempenhado um papel chave para determinar a vitória ou a derrota. A propaganda, que muitas vezes inclui informação, opinião tendenciosa e desinformação, desempenha um papel fundamental na manutenção da unidade dentro de um grupo em conflito e/ou semeando a discórdia entre os adversários. Na guerra moderna, os soldados e veículos blindados de combate são utilizados para controlar a terra, navios de guerra no mar e os aviões no céu. Estes campos têm também sobrepostos nas formas de fuzileiros, pára-quedistas, aviões militares e mísseis de terra-ar, entre outros. Satélites na órbita terrestre baixa fizeram do espaço um fator de guerra, bem como, embora nenhuma guerra real é atualmente conhecida a ser realizada no espaço.

Comércio e economia

Ver artigos principais: Comércio e Economia.

Um mercado de rua é o exemplo clássico do local de venda e compra de bens por unidade monetária.

O comércio é o intercâmbio voluntário de mercadorias e serviços e é uma forma de economia. Um mecanismo que permite que o comércio funcione é chamado de mercado. A forma original de comércio era o escambo, a troca direta de bens e serviços. Os comerciantes modernos, em vez disso, geralmente negociam através de um meio de troca, tal como o dinheiro. Como resultado, a compra pode ser separada da venda, ou lucro. A invenção do dinheiro (crédito e mais tarde, o papel-moeda e dinheiro não-físico) simplificou e promoveu o comércio. Devido à especialização e divisão do trabalho, a maioria das pessoas se concentrou em um pequeno aspecto da produção ou de serviços, trocando seu trabalho por produtos. O comércio existe entre as regiões, pois as diferentes regiões têm uma vantagem absoluta ou comparativa na produção de algumas commodities negociáveis, ou porque o tamanho de regiões diferentes permite que os benefícios da produção em massa.

A economia é uma ciência social que estuda a produção, distribuição, comércio e consumo de bens e serviços. A economia centra-se em variáveis mensuráveis, e é dividida em dois ramos principais: microeconomia, que trata dos agentes individuais, tais como famílias e empresas, e a macroeconomia, que considera a economia como um todo, caso em que considera a oferta agregada e demanda de dinheiro, de capital e commodities. Aspectos que recebem atenção especial na economia é a alocação de recursos, produção, distribuição, comércio e concorrência. A lógica econômica é cada vez mais aplicada a qualquer problema que envolve a escolha sob escassez ou a determinação do valor econômico. A economia ortodoxa se concentra em como os preços refletem a oferta e a procura, e usa equações para prever as consequências das decisões.

Notas

a. ^ Sinônimos registrados para a espécie Homo sapiens, sendo que os nomes de Bory de St. Vincent referem-se a variedades geográficas dos humanos modernos: aethiopicus Bory de St. Vincent, 1825; americanus Bory de St. Vincent, 1825; arabicus Bory de St. Vincent, 1825; aurignacensis Klaatsch & Hauser, 1910; australasicus Bory de St. Vincent, 1825; cafer Bory de St. Vincent, 1825; capensis Broom, 1917; columbicus Bory de St. Vincent, 1825; cro-magnonensis Gregory, 1921; drennani Kleinschmidt, 1931; eurafricanus (Sergi, 1911); grimaldiensis Gregory, 1921; grimaldii Lapouge, 1906; hottentotus Bory de St. Vincent, 1825; hyperboreus Bory de St. Vincent, 1825; indicus Bory de St. Vincent, 1825; japeticus Bory de St. Vincent, 1825; melaninus Bory de St. Vincent, 1825; monstrosus Linnaeus, 1758; neptunianus Bory de St. Vincent, 1825; palestinus McCown & Kleith, 1932; patagonus Bory de St. Vincent, 1825; priscus Lapouge, 1899; proto-aethiopicus Giuffrida-Ruggeri, 1915; scythicus Bory de St. Vincent, 1825; sinicus Bory de St. Vincent, 1825; spalaeus Lapouge, 1899; troglodytes Linnaeus, 1758 [nomen oblitum]; wadjakensis Dubois, 1921.

Referências

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6. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
7. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.
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Observação:
Essa matéria esta relacionada com o curso de Serviço Social e as disciplinas Estudo do Homem Contemporâneo, Sociologia, Psicologia e Filosofia.